domingo, 18 de abril de 2010
Iracema
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
José de Alencar
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Doce e bela Iracema! Magnífico José de Alencar!!
ResponderExcluir